Apresentando a Dra. Margaret Ashwell, membro do Conselhodo Instituto Global da EstéviaDurante sua carreira, a Dra. Margaret Ashwell OBE escreveu inúmeros artigos científicos sobre obesidade e micronutrientes, e trabalhou com organizações líderes no Reino Unido, incluindo o Programa de Pesquisa em Status e Funcionamento de Nutrientes da Agência de Padrões Alimentares (FSA), o Comitê Consultivo de Alimentação do Reino Unido e a Fundação Britânica de Nutrição. Como membro do Conselho do Instituto Global da Estévia, a Dra. Ashwell traz sua extensa experiência e conhecimentos em nutrição e obesidade ao Conselho. Aqui a Dra. Ashwell responde algumas perguntas sobre seu trabalho e os desafios da comunicação de nutrição e ciências da saúde ao público. O que despertou seu interesse em nutrição? Eu estava terminando meu PhD em bioquímica me especializando no então recentemente descoberto mundo do DNA mitocondrial. Naquele momento, estava convencida de que somente quatro pessoas leriam minha tese: eu, meu supervisor, o julgador externo e minha tia que trabalhosamente a digitou! Eu tinha uma grande vontade de trabalhar em um campo que afetaria um público maior mais diretamente. Eu também queria ser uma comunicadora. E então acabei mudando minha carreira acidentalmente em direção à nutrição ao aceitar um emprego de editorial de pesquisa em uma publicação ao consumidor sobre perda de peso no Reino Unido. Isso me colocou em contato com especialistas em nutrição. Embora minha carreira tenha raízes na ciência, eu valorizo profundamente a atuação como comunicadora, transpondo a lacuna existente entre a ciência de pesquisa e o público. Como o campo da nutrição e saúde mudou ao decorrer de sua carreira? Antigamente o público geral sabia muito pouco sobre nutrição e ciência e os cientistas eram seguros do papel da nutrição nas doenças causadas por deficiências, no crescimento e na saúde. Hoje em dia, o público geral acha que sabe tudo sobre nutrição e saúde mas os cientistas podem parecer confusos! Agora com maior foco em pesquisas de melhor qualidade e mais baseadas em evidências, os cientistas podem mais do que nunca questionar e criticar resultados. Apesar da riqueza de informações e pesquisas disponíveis, ainda enfrentamos taxas alarmantes de obesidade e doenças crônicas. A obesidade é um problema complexo que requer uma abordagem multidisciplinar e a comunicação clara e efetiva sobre suas causas e o tratamento deve ser parte dela.Como cientistas, devemos estar cientes de todas as evidências para tirar conclusões, mas como comunicadores, devemos fornecer informações corretas ao público baseadas nesta abordagem. Isto pode ser difícil porque as tendências sempre estão no topo das manchetes, mas construir suporte científico leva tempo. O consumidor gosta de mensagens em preto e branco, enquanto que os cientistas preferem cinza. Os comunicadores precisam chegar o mais próximo possível do preto e branco sem sair do cinza – o que é um grande desafio!Com sua recente aprovação em 2011, a estévia tem estado em evidência na mídia europeia; entretanto a aprovação da Comissão Europeia demorou anos para sair, assim como outras importantes aprovações regulatórias, através do planeta. A estévia tem sido usada tradicionalmente na América do Sul por centenas de anos, mas um corpo de evidências científicas suportando a segurança de seu uso em alimentos e bebidas levou uma década para se formar.  O conhecido gráfico de formas Ashwell® (Ashwell® Shape Chart) redefine como devemos avaliar a saúde de acordo com o tamanho do corpo. Como você acha que esta pesquisa melhor se aplica? O gráfico é baseado em medidas de circunferência da cintura (não de peso) e de altura e a chave está na simples mensagem: “Mantenha a circunferência de sua cintura menor que a metade de sua altura para a condição ótima de saúde.” Ao longo dos últimos 20 anos, as evidências científicas cresceram para suportar a superioridade do uso do índice de cintura-para-altura ao invés do índice de massa corporal, que mede peso e altura. O gráfico pode ser aplicado globalmente – enquanto que valores máximos de circunferência desenvolvidos para caucasianos não podem ser generalizados devido a diferenças regionais em altura. Eu gostaria de ver o gráfico de formas Ashwell® como a principal ferramenta de triagem utilizada por profissionais da saúde. Ele é também um grande exemplo do valor de uma mensagem de saúde simples mas baseada em evidências. Como a estévia e outras medidas dietéticas podem melhorar as dietas em geral? A estévia é um adoçante sem calorias com o benefício adicional de ser de fonte natural. Ele ajuda consumidores a seguir um estilo de vida mais saudável e natural e a cortar calorias. Misturas de estévia com açúcar oferecem aos consumidores ainda mais opções, permitindo que eles cortem calorias sem precisar substituir completamente o açúcar. A mensagem da estévia do ponto de vista da saúde também é simples: – “Estévia: doçura segura e de baixa caloria”.

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