• A estévia é uma planta nativa da América do Sul que vem sendo utilizada há séculos como um adoçante e para outros fins, tais como o de reduzir os níveis de açúcar no sangue.
  • A estévia foi descrita pela primeira vez na literatura científica em 1899 por Moisés Santiago Bertoni (Diretor da Faculdade de Agricultura de Assunção, Paraguai) como Eupatorium rebaudianum e, posteriormente, Kew Gardens concluiu que ela pertencia ao gênero Stevia, em vez de Eupatorium. Em 1905, Bertoni a redefiniu como Stevia rebaudiana, membro das Compositae, que é como esta é conhecida atualmente.
  • O nome “rebaudiana” é dado em homenagem a um químico paraguaio, Dr. O. Rebaudi, que foi o primeiro a extrair uma substância doce das folhas da estévia.
  • Várias substâncias naturais podem ser derivadas da planta Stevia (cientificamente conhecidas como glicosídeos de esteviol, que inclui a glicose como parte de sua estrutura). Um dos mais saborosos e mais doces de todos os glicosídeos de esteviol é o rebaudiosídeo-A (Reb-A) de alta pureza, que pode ser até 400 vezes mais doce do que o açúcar.
  • A segurança da estévia para consumo humano foi estabelecida através de pesquisas rigorosas revisadas por pares, sendo que a FDA e o Comitê Conjunto de Especialistas em Aditivos Alimentares da FAO/OMS (JECFA) a reconheceram como segura. Mais de 200 estudos extensivos atestaram a segurança da estévia.
  • Depois de analisar todos os dados disponíveis sobre a estabilidade, produtos de degradação, metabolismo e toxicologia, o Painel sobre Aditivos Alimentares e Fontes de Nutrientes da Organização Europeia de Segurança Alimentar criou uma dose diária aceitável (DDA) em 2010 para os glicosídeos esteviol, expressos em equivalentes de esteviol, de 4 mg/kg de peso corporal por dia. Esta é a mesma DDA estabelecida pelo JECFA em 2008.
  • A estévia é cultivada comercialmente mais extensivamente na China, Paraguai, Colômbia, Índia, Quênia e Brasil, com plantações em pequena escala ou ensaios em muitas outras regiões do mundo, desde o Vietnã até os Estados Unidos.
  • Os glicosídeos de esteviol que compõem a estévia são significativamente mais doces do que a sacarose, sendo de pH estável e também estáveis ao calor.
  • A estévia pode ser encontrada em centenas de produtos alimentares em todo o mundo, incluindo chás, refrigerantes, sucos, iogurtes, leite de soja, produtos assados, cereais, molhos para saladas, doces e como adoçante de mesa.
  • Estudos mostram que a estévia não tem nenhum efeito sobre os níveis de açúcar no sangue e que pode aumentar a sensibilidade à insulina.